Arquivo | abril, 2008

Trabalhos acadêmicos II

30 abr

Essa semana vou publicar aqui no meu blog uns trechos de matérias feitas por mim.

 

“MÉDICO PRA QUÊ? VOU ALI NA FARMÁCIA”

Falta de estrutura no sistema público de saúde estimula a automedicação entre pessoas carentes

O uso indiscriminado de medicamentos é um dos assuntos que mais preocupam as autoridades de saúde no Brasil e no mundo. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o percentual de internações hospitalares provocadas por reações adversas aos medicamentos ultrapassa 10% dos casos e é a terceira maior causadora das internações por alergia ou intoxicação. Para se ter idéia, cerca de 1600 pessoas por mês, são atendidas no Hospital das Clínicas de São Paulo e mais 2 mil no Hospital do Servidor Público, todas com sintomas de intoxicação.

Sintomas

Geralmente os sintomas de reações alérgicas são inchaço nos olhos e na boca, manchas vermelhas pelo corpo, coceiras intensas e, em casos mais graves formação de bolhas. O tempo de reação após a automedicação pode acontecer minutos após a ingestão do medicamento ou até mesmo semanas. Ao contrário do que muita gente pensa, o organismo pode reagir a um medicamento que a pessoa já tenha usado.

Recentemente, a morte do ator Heath Ledger, nos Estados Unidos, chamou a atenção do mundo inteiro. O laudo toxicológico apontava overdose de medicamentos. O que comprova que, mesmo as pessoas que já estavam habituadas a usar um medicamento prescrito pelo médico, podem sim, sofrer consequências gravíssimas, ou até a morte, se resolverem ingerir uma dose que não lhes foi recomendada.

Farmácias transformadas em consultórios

Fábio Machado é gerente de uma filial de uma rede de drogarias no Brasil. Ele afirma que é comum a ida de pessoas às farmácias para pedirem indicações de medicamentos para diversos sintomas. Além disso, há pessoas que já chegam à farmácia certas do medicamento que desejam comprar. Ele próprio confessou que pratica a automedicação, mesmo sabendo dos riscos que corre por usar remédios sem a devida prescrição.

A farmacêutica e diretora do curso de farmácia da PUC do Paraná, Cinthya Bordin, afirma que a automedicação está inserida na cultura brasileira. Já virou um hábito arraigado no comportamento das pessoas. Mas, ressalta que esse também é um problema social, uma vez que sem acesso a atendimento médico, muitas vezes a única opção da pessoa sem recursos financeiros é buscar respostas para os problemas de saúde, direto nas farmácias.

Remédios muito comuns e que são usados habitualmente para dor de cabeça, dor nas costas ou algum tipo de desconforto físico, são amplamente procurados e comprados pelas pessoas sem nenhum tipo de prescrição. Como é o caso do ácido acetil salicílico, da dipirona e do paracetamol. Estes nomes científicos muita gente pode não conhecer ou lembrar, mas com certeza já comprou uma aspirina, um dorflex ou um tilenol. Mesmo para esses medicamentos de venda livre, os profissionais da saúde alertam que é preciso uma orientação correta. Tudo para evitar que o remédio não se transforme num veneno.

 

 

Trabalhos acadêmicos

29 abr

CEU – O PROJETO QUE DEU CERTO

 

Em uma cidade como São Paulo, com 10 milhões de habitantes, devemos levar em consideração que não são apenas as iniciativas isoladas que buscam levar a arte a periferia.

 

Os CEU’s, foram criados em 2003 ainda na gestão da ex-prefeita Marta Suplicy, com um investimento inicial de 17 milhões para cada um das 21 unidades entregues.

Eles surgiram com o objetivo de levar educação de qualidade e lazer a toda família, aproveitando o conceito de pracinhas do interior, que é o ponto de encontro da comunidade. Um outro alcance do projeto é formar cidadãos multiplicadores do conceito ali desenvolvido. Ligados à Rede Municipal de Ensino conta com 25 unidades em toda São Paulo.

Os CEU’s são estruturados com amplas salas de aula, além de quadras poliesportivas, piscinas, teatro, cinema e laboratórios de informática.
Revolucionário em sua idealização, durante a semana os equipamentos são de uso dos alunos, e aos finais de semana, são abertos a toda comunidade, sendo que em cada unidade há um telecentro, onde são oferecidos cursos como artesanato e crochê, além de uma biblioteca.
As unidades do CEU’s tem um planejamento de atividades divididos em grupos de acordo com a faixa etária.

 

De acordo, com a Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, apesar de não haver dados estatísticos, essas atividades oferecidas nos CEUs contribuem fortemente para a redução de criminalidade nesses bairros, além promover uma maior integração da comunidade. O Sucesso dos CEU’s já é visível, mas sabe-se que ainda há muito que se fazer para que ele expanda sua atuação em mais bairros da cidade e alcance municípios vizinhos, que carecem deste tipo de serviço.

 

*Abaixo sugestão de box com a entrevista em ping pong

 A DEMOCRATIZAÇÃO DA ARTE, DA CULTURA E DO SABER

Projeto de implantação dos CEU’s visa proporcionar expectativa de conhecimento aos moradores da periferia

O secretario de Educação, Alexandre Alves Schneider, por intermédio da assessoria de imprensa falou à nossa reportagem.

 

Perg: Há um CEU que possa ser denominado como principal ou a matriz?

Resp: Não há uma unidade principal, todos os CEUs recebem o mesmo tratamento.

Perg: Há dados estatísticos que comprovem a redução de criminalidade nos bairros onde existem CEUs?
Resp: A Secretaria não possui dados estatísticos nesse sentido, mas o fato é que os bairros onde há unidade dos CEUs passaram por melhorias de infra-estrutura. Também foi observado que a comunidade jovem se aproxima dos CEUs através de atividades como teatro, dança e esportes. E isto garante uma melhoria na qualidade e perspectiva de vida nessa faixa etária da população, especialmente nos CEU’s mais periféricos.

Perg: Quanto é investido na manutenção e na implantação dos CEU’s?
Resp: O custo total de manutenção de cada CEU é de aproximadamente R$ 932 mil por mês. Houve redução de custos para a implantação das novas unidades, que está em torno de R$ 20 milhões cada uma. Estes valores abrangem a construção e manutenção dos laboratórios de informática e Telecentros.

 

Fonte: Assessoria de Imprensa da Secretaria de Educação do Município de São Paulo

 

Lembranças

26 abr

O que é a vida, senão um amontoado de lembranças que temos em nossas memórias?
Também é a observação das lembranças dos outros, que nos servem como exemplos do que devemos ser um dia.
Quem nunca ouviu um dia: “Olha você tem que estudar, porque assim você será alguém na vida. Terá oque quiser, comprará oque quiser, porque você vai ganhar dinheiro pra isso.” “Ou pra não ser que nem sua mãe ou seu pai, que não teve oportunidade de ser alguém na vida.”
Pois é, mas hoje que somos ‘grandes’, sabemos que, a verdade não é essa, e que o mundo não é tão fantasioso e fácil assim.
O mundo parece uma verdadeira cova dos leões, igual àquela da bíblia, cheia de feras famintas que não vêem a hora de nos devorar.
E cabe a cada um de nós criarmos caminhos para nos esquivarmos desses leões famintos. Mesmo sabendo do risco que corremos de nos frustarmos por não fazermos exatamente igual à lembrança que nos foi exposta.
Me vem agora à cabeça um trecho do texto do magnifico Cláudio Abramo, jornalista que revolucionou os jornais talvez, os mais importantes do país, O Estado de São Paulo e a Folha.
Esse artigo dele foi escrito bem antes de eu nascer, em Paris no dia 24 de junho de 1962, para a Folha de São Paulo:
“…Um homem é feito de memórias, de frustações e de sentimento de que errou na existência, mesmo quando os outros pensam que ele acertou. O homem é, enfim, solitário diante de si mesmo, vítima de sua própria versão, adversário do próprio modelo, espelho da sua própria condição de ser limitado pelo tempo e pelo espaço…”

Ciclo de vida

25 abr

Chão, torneira, banho. Toalha, gavetas, guarda- roupa, bota, calça, camisa e cinto. Escadas, banheiro, pasta e escova. Cozinha, geladeira, pão de forma, queijo e sanduícheira. Mesa, cadeira, café e jornal. Banheiro, pasta e escova. Maquiagem, escova de cabelo, batom. Sala, estante, agenda, caneta, bolsa e carteira. Dinheiro, bilhete único e o crachá, imprescindíveis! Ônibus, trajeto, empresa, portaria, bom dia! redação, computador, ‘log on’,programa, mensagem, ‘e-mail’, jornal. lauda, fita, ilha. Ilha, programa, lauda nova. Almoço, conversa, caminhando até redação. Internet, agência de notícias, lauda, fita, ilha. Ilha, programa, lauda nova. Tchau! Ônibus, trajeto, faculdade, aula. Boa noite! Ônibus, trajeto, casa, portão, sala, quarto e cama. Que sono!

E, Sampa tremeu….

24 abr

Anteontem foi o dia que todo mundo de São Paulo e dos estados próximos tremeu. Bom, todo mundo é muita gente, porque eu não senti absolutamente nada. Mas dona Rosa sentiu.
Dona Rosa é minha mãe, ela estava deitada e quando sentiu a cama tremer disparou: Ai credo, o quê tá fazendo a cama tremer? Eu respondi nada mãe, deve ser a “Lilica Furacão,” e tudo ficou por isso mesmo.
Pelo menos deveria ficar, porque fui na casa da minha cunhada conhecer o novo membro da família do meu namorado, o Alexandre. Enfim, vamos ao novo membro!
Conheci aquela pequena criatura, cujas mãozinhas não dão nem um terço da minha, e os olhinhos mimosos abrem e fecham sem entender nada que se passa a sua frente. Esse é João Pedro, JP para os mais íntimos. Fofíssimo, apesar dos poucos dias de vida, sete para ser mais exata. Percebi que o garotinho gosta mesmo é de um colo, quando eu o colocava no berço parecia que ele se sentia arremessado e desatinava ao choro.
Logo voltei pra casa e ao ver sinal de plantão me assustei. É claro que a primeira coisa que veio a minha cabeça era alguma informação que não tinha nada de relevante sobre o caso Isabella.
Pela primeira vez nos últimos vinte dias, errei.
Era um ‘terremoto’ em Sampa. Caraca!
Um abalo sísmico atingiu não só São Paulo, mas o Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina também.
Que coisa não? E ainda por cima a minha mãe afirma que não estava errada quando disse que a cama tremeu.
Posso parecer louca ao afirmar isso mas é uma pena que esse abalo só durou cinco segundos. Quem sabe se tivesse durado mais cinco, mudasse a história do país, e eu queria ver o que o nosso ilustríssimo presidente faria para socorrer tanta gente que se juntaria a tantas ‘outras gente’ que ficariam sem o mínimo pra sobreviver já que aqui nessa terra de loucos oque prevalece é contrariedade dele aos reajustes para impedir que os idosos que fizeram tanto pelo país, tenham um mísero reajuste em suas aposentadorias.
Ps: Pra quem não sabe do que estou falando leiam em http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios/0,,MUL421841-9356,00-LULA+ATACA+PROJETO+QUE+ELEVA+REAJUSTE+A+APOSENTADO.html

 

Einstein poeta

23 abr

Hoje estou meio sem criatividade para fazer um texto. Mas vou deixar aqui um belo poema de Einstein, que quem diria, além de cientista escrevia. E escrevia muito bem.
Escrevia tão bem, que inventou aquelas malditas fórmulas que todos aprendem na escola e outros continuam usando pela vida toda. Eu, graças o bom Deus, optei por não usá-las, a não ser que seja muito necessário.
Sem mais, vamos ao poema:

ENQUANTO HOUVER AMIZADE

Pode ser que um dia
deixemos de nos falar
Mas , enquanto houver amizade
faremos as pazes de novo.
Pode ser que um dia o tempo passe.
Mas, se a amizade permanecer,
um do outro há de se lembrar.
Pode ser que um dia nos afastemos.
Mas, se formos amigos de verdade,
a amizade nos reaproximará.
Pode ser que um dia não mais existamos.
Mas, se ainda sobrar amizade,
nasceremos de novo um para o outro.
Pode ser que um dia tudo acabe.
Mas,com a amizade construiremos
tudo novamente,
cada vez de forma diferente,
sendo único e inesquecível cada
momento que juntos viveremos
e nos lembraremos para sempre.
Há duas formas para viver sua vida.
Uma é acreditar que não existe milagre.
A outra é acreditar, que todas as
coisas são um milagre. ( Albert Einstein- 1.879/1955)

Os MANDAMENTOS do jornalista

21 abr

Falta de originalidade? Pode ser. Mas quem é original hoje em dia? Todo mundo plagia todo mundo e ponto!
Entretanto, neste textinho, vou dar os créditos à minha amiga, colega de trabalho, conhecida, Cinthia.
Lá no blog dela( http://blogdacinthya.blogspot.com/), são dados outros créditos da procedência desse texto.

Contam os alfarrábios que, quando Deus liberou para os homens o conhecimento sobre a informação, determinou que aquele “conhecimento” iria ficar restrito a um grupo muito pequeno e selecionado.
Mas, neste pequeno grupo, onde todos se achavam “semi-deuses”, já havia aquele que iria trair as determinações divinas… aí aconteceu o pior!…Deus, bravo com a traição resolveu fazer valer alguns dos mandamentos do jornalista:

1º) Não terás vida pessoal, familiar ou sentimental. E qualquer desculpa de falta ou atraso usando estes argumentos será encarada com má vontade pela sua chefia imediata.
2º) Não verás teus filhos crescer.
3º) Não terás feriado, fins de semana ou qualquer outro tipo de folga.
4º) Terás gastrite, se tiveres sorte. Se for como os demais terás úlcera, pressão alta, princípios de enfarte, estresse em alto nível.
5º) A pressa será tua única amiga e as suas refeições principais serão os lanches da padaria da esquina, as pizzas no pescoção, ou uma coxinha comprada perto do local onde se desenvolve sua reportagem.
6º) Teus cabelos ficarão brancos antes do tempo, isso se te sobrarem cabelos.
7º) Tua sanidade mental será posta em xeque antes que completes 5 anos de trabalho.
8º) Ganharás muito pouco, não terás promoção, não terás perspectiva de melhoria e não receberás elogios nem de seus superiores e nem de seus leitores. Em compensação as cobranças serão duras, cruéis e implacáveis.
9º) Trabalho será teu assunto preferido, talvez o único.
10º) A máquina de café será a tua melhor colega de trabalho, porém, a cafeína não te fará mais efeito.
11º) Os botecos nas madrugadas serão excelentes oportunidades de ter algum tipo de contato com outras pessoas loucas como você.
12º) Terás sonhos, com horários de fechamento, com palavras escritas erradas, com reclamações de leitores, com matérias intermináveis, com gritos ao telefone dos chefes de reportagem, e não raro, isso acontecerá mesmo durante o período de férias.
13º) Suas olheiras e seu mau humor serão seus troféus de guerra.
14º) E, o pior… inexplicavelmente existirá um legião de “focas” brigando para ocupar o seu lugar.Desse modo, jornalista nenhum temerá o inferno!