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Tarsila do Amaral e sua Obra revolucionária

21 mar

Po Annally Lima ( Texto publicado em 16/09/2011 no site da UGF)

125º aniversário de uma das pilastras da Revolução Artística do Brasil

Neste mês de setembro comemoramos o 125º aniversário de Tarsila do Amaral. Ela nasceu na cidade de Capivari no interior de São Paulo. Cresceu e terminou os estudos em Barcelona, na Espanha.

Tarsila começou aprender pintura em 1917 com Pedro Alexandrino Borges, prosseguindo os estudos com o alemão George Fischer Elpons. Em 1920 ela viaja à Paris onde frequenta a Academia Julian. Também estudou na Academia de Émile Renard. Apesar de ter viajado e convivido com as novas tendências artísticas Tarsila só adere às ideias modernistas ao retornar ao Brasil, em 1922.

Por Anita Malfatti, Tarsila foi apresentada à aqueles que propagariam o Modernismo no Brasil: Oswald de Andrade, Mario de Andrade e Menotti Del Picchia. Esses novos amigos passaram a freqüentar o ateliê dela formando o Clube dos Cinco.

Em 1924, Tarsila acompanhada dos modernistas fez uma viagem de “redescoberta do Brasil”, a partir disto teve início a sua fase “Pau-Brasil”, caracterizada pelas cores e temas tropicais com a fauna e a flora brasileira. Em 1928 ela pinta o Abaporu, nome de origem indígena que significa ‘homem que come carne humana’, a partir daí é iniciado o Movimento Antropofágico idealizado por Oswald de Andrade que veio se tornar marido de Tarsila.

A proposta da Antropofagia era a digestão de influências estrangeiras, como no ritual canibal (em que se devora o inimigo com a crença de absorver suas qualidades), com o intuito que a arte nacional ganhasse uma feição mais brasileira.

A ruptura com os padrões estéticos vigentes da época foi o início de uma nova era para a arte brasileira, pois de um lado sociedade conservadora fez da Semana de Arte Moderna um fiasco, e de outro um grupo queria impor uma nova arte, com uma nova estética tendo que se impor diante da sociedade. Sem dúvidas, a partir do Modernismo, mais uma vez foi revisto o conceito de Arte.

Para você que tem vontade de mudar conceitos e quer investir em uma especialização que te dê base para por em prática a sua criatividade, a Universidade Gama Filho lança no primeiro semestre de 2012 a pós-graduação lato sensu em Artes divida em três cursos: Artes Visuais com Ênfase em Arte Educação, Artes Visuais com Ênfase em Produção de Objetos Artísticos e Artes Visuais com Ênfase em Teoria da Arte.

Todos os cursos são ministrados por profissionais renomados no cenário acadêmico nacional, além disso, a UGF oferece uma ampla infraestrutura que dá total suporte para que o aluno aproveite ao máximo o curso escolhido.

90 Anos da Semana de Arte Moderna

7 mar

Por Annally Lima ( publicado no Blog Conceito Arte em 17/02/12)

Renovação! Essa era a proposta para a Semana de 22,ou Semana de Arte Moderna que foi realizada de 11 a 18 de fevereiro em São Paulo, no Theatro Municipal.

A proposta dos artistas plásticos, pintores, arquitetos, músicos e escritores envolvidos era a transformação de tudo que, até então, já tinha sido mostrado pela arte clássica, criando uma arte tipicamente brasileira, voltada às nossas realidades, mas que estava perfeitamente alinhada as tendências vanguardistas europeias.

No contexto brasileiro, era o ano do primeiro centenário da independência brasileira e os jovens modernistas pretendiam redescobrir o Brasil em um movimento que pretendia a liberdade artística do país. Os artistas não aceitavam o academicismo nas Artes, mas a essa altura já estavam influenciados pelos movimentos como o Cubismo e o Impressionismo.

Durante uma semana a cidade viveu intensamente essa ebulição cultural sob novas linguagens, experiências artísticas e de uma liberdade de criação que rompia com o passado, através do movimento modernista que eclodiu em um contexto repleto de agitações políticas, sociais, econômicas e culturais. Os novos conceitos apresentados fazem Mario e Oswald de Andrade despontarem na literatura, bem como Víctor Brecheret na escultura e Anita Malfatti na pintura. Anita Malfatti trazia da Europa, experiências vanguardistas que marcaram intensamente seu trabalho, que em 1917 realizou a que ficou conhecida como a primeira exposição do Modernismo brasileiro.

Como toda inovação rompe o conceito do certo e do que é padrão, a Semana de 22 ganhou tamanha proporção devido a rejeição da elite que se viu afrontada em sua sensibilidade artística, acostumada aos padrões europeus e, portanto não foi bem acolhida pelos tradicionais paulistas que não pouparam em críticas com o objetivo de destruir o idealismo dos modernistas, fazendo da Semana de Arte Moderna se tornar um fiasco.

Após a realização da Semana, alguns dos artistas mais importantes retornaram para a Europa, enfraquecendo o movimento, mas produtores artísticos como Tarsila do Amaral, grande pintora modernista, faziam o caminho inverso, enriquecendo as artes plásticas brasileira. Uma das suas grandes pinturas, denominada “O Abaporu” (nome de origem indígena que significa ‘homem que come carne humana’), deu início ao Movimento Antropofágico idealizado por Oswald de Andrade.

A proposta da Antropofagia era a digestão de influências estrangeiras, como no ritual canibal (em que se devora o inimigo com a crença de absorver suas qualidades), com o intuito que a arte nacional ganhasse uma feição mais brasileira.

A ruptura com os padrões estéticos vigentes da época foi o início de uma nova era para a arte brasileira, pois de um lado sociedade conservadora fez da Semana de Arte Moderna um fiasco, e de outro um grupo queria impor uma nova arte, com uma nova estética tendo que se impor diante da sociedade. Sem dúvidas, a partir do Modernismo, mais uma vez foi revisto o conceito de Arte que libertou o Brasil das reproduções artísticas que nada tinham de criativas.

Para saber mais sobre este importante movimento brasileiro, faça parte do curso de Extensão Universitária – Modernismo na Arte Brasileira, que começa dia 20/03/2012.

Mais informações, acesse o site: www.posugf.com.br

Portfólio

23 fev

Bem, escrever não é uma tarefa fácil, na realidade é uma arte que nem todos dominam e apenas poucos têm o dom de moldurar as palavras em medidas certas para que o texto soe da maneira mais adequada.

Eu aqui neste espaço não pretendo me mostrar artista, pelo contrário, espero abrir “as cartas do jogo” compartilhando todo o meu conhecimento e o que há de vir, além de receber críticas para agregar experiências boas.

Nesse espaço quero mostrar a minha evolução na escrita e no campo profissional, quero tornar nítida essa mudança de estilos, de ideias e pensamentos, pra justamente acompanhar o meu amadurecimento.

Basicamente as primeiras postagens serão arquivos escritos por mim e resgatados dos blogs Vinde-a-Mim e Jannallysta.

Portanto, caro leitor, não se assuste ao ler as postagens mais antigas, pois aproveitei para importar os posts que eu havia publicado no início de carreira e faculdade. Fora isso, pretendo fazer deste blog um portfólio capaz de expressar todas as habilidades que eu tenho e que poderei desenvolver, além é claro, de atualizar com a minha opinião sobre algumas coisas do dia a dia.

Entre, acesse e fique a vontade. Esse espaço é democrático, feito por mim e por quem mais quiser colaborar!

PS: Devo agradecer a insistência de algumas pessoas para que eu criasse esse espaço: Jorge Carnetti, Tatiane Caçula, Márcio Cruz e Diego Augusto

Trabalhos acadêmicos

29 abr

CEU – O PROJETO QUE DEU CERTO

 

Em uma cidade como São Paulo, com 10 milhões de habitantes, devemos levar em consideração que não são apenas as iniciativas isoladas que buscam levar a arte a periferia.

 

Os CEU’s, foram criados em 2003 ainda na gestão da ex-prefeita Marta Suplicy, com um investimento inicial de 17 milhões para cada um das 21 unidades entregues.

Eles surgiram com o objetivo de levar educação de qualidade e lazer a toda família, aproveitando o conceito de pracinhas do interior, que é o ponto de encontro da comunidade. Um outro alcance do projeto é formar cidadãos multiplicadores do conceito ali desenvolvido. Ligados à Rede Municipal de Ensino conta com 25 unidades em toda São Paulo.

Os CEU’s são estruturados com amplas salas de aula, além de quadras poliesportivas, piscinas, teatro, cinema e laboratórios de informática.
Revolucionário em sua idealização, durante a semana os equipamentos são de uso dos alunos, e aos finais de semana, são abertos a toda comunidade, sendo que em cada unidade há um telecentro, onde são oferecidos cursos como artesanato e crochê, além de uma biblioteca.
As unidades do CEU’s tem um planejamento de atividades divididos em grupos de acordo com a faixa etária.

 

De acordo, com a Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, apesar de não haver dados estatísticos, essas atividades oferecidas nos CEUs contribuem fortemente para a redução de criminalidade nesses bairros, além promover uma maior integração da comunidade. O Sucesso dos CEU’s já é visível, mas sabe-se que ainda há muito que se fazer para que ele expanda sua atuação em mais bairros da cidade e alcance municípios vizinhos, que carecem deste tipo de serviço.

 

*Abaixo sugestão de box com a entrevista em ping pong

 A DEMOCRATIZAÇÃO DA ARTE, DA CULTURA E DO SABER

Projeto de implantação dos CEU’s visa proporcionar expectativa de conhecimento aos moradores da periferia

O secretario de Educação, Alexandre Alves Schneider, por intermédio da assessoria de imprensa falou à nossa reportagem.

 

Perg: Há um CEU que possa ser denominado como principal ou a matriz?

Resp: Não há uma unidade principal, todos os CEUs recebem o mesmo tratamento.

Perg: Há dados estatísticos que comprovem a redução de criminalidade nos bairros onde existem CEUs?
Resp: A Secretaria não possui dados estatísticos nesse sentido, mas o fato é que os bairros onde há unidade dos CEUs passaram por melhorias de infra-estrutura. Também foi observado que a comunidade jovem se aproxima dos CEUs através de atividades como teatro, dança e esportes. E isto garante uma melhoria na qualidade e perspectiva de vida nessa faixa etária da população, especialmente nos CEU’s mais periféricos.

Perg: Quanto é investido na manutenção e na implantação dos CEU’s?
Resp: O custo total de manutenção de cada CEU é de aproximadamente R$ 932 mil por mês. Houve redução de custos para a implantação das novas unidades, que está em torno de R$ 20 milhões cada uma. Estes valores abrangem a construção e manutenção dos laboratórios de informática e Telecentros.

 

Fonte: Assessoria de Imprensa da Secretaria de Educação do Município de São Paulo