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Jovem da Zona Leste de SP cria cursinho comunitário grátis

11 abr
Antes de chegar à faculdade, a maioria dos alunos precisa passar por um cursinho, e nem todo mundo tem dinheiro para isso. Foi pensando nisso, que um jovem da zona leste de São Paulo decidiu criar um cursinho comunitário para ajudar outros jovens como ele.
Publicado em 20 de mar de 2017.

Educação

20 mar

Essa semana saiu o resultado do IDESP (Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo), que avalia a situação das escolas estaduais do Estado, divulgou, em escala que varia de 0 a 10, as notas das instituições de ensino.

O que impressiona é que a nota mais alta foi 4, 13, do colégio Profº Ênio Voss, na zona sul da cidade de São Paulo, e a pior foi de 0,40 do colégio Profº Renato de Arruda Penteado.

Segundo a matéria do portal FolhaOnline, os professores das sessenta melhores escolas, vão ganhar um bônus pelo resultado. Mas entre as sessenta escolas, sete delas recuaram na avaliação e, portanto, os professores não vão receber a gratificação.

O curioso, é que a escala de avaliação é de 0 a 10, e nenhuma das 573 escolas do estado atingiram sequer a média 5, e os professores ainda vão ganhar bônus? Professores, me desculpem, mas não acho correto essa maneira de incentivo, leva ao relaxamento. E creio que a medida que devia ser adotada, seria sim, a de oferecr bônus, a partir da próxima avaliação e para as escolas que obtivessem nota igual ou superior a 5 pelo menos. Porque essa é uma escada que se deve subir aos poucos rumo a nota 10.

Reconheço que os nossos mestres não tem menores condições de trabalho, mas esse estímulo é necessário para que haja uma melhora nas próximas avaliações, e os bônus devem ser estendidos aos alunos também,através de bolas de estudos em cursos superiores e cursos profissionalizantes, para que se apliquem mais aos estudos, e porque sabemos que essa é a melhor maneira de evitar a crescente violência.

O curioso, na verdade para a minha decepção, é que na época em que eu estudava, onde eu estudava, havia uma briga muito acirrada entre outros dois colégios pela disputa de quem seria o melhor: Andronico de Melo, Fernão Dias Paes e Godofredo Furtado.

Lembro-me de um ano em que o Andronico ficou em segundo, o Fernão em sexto e o Godofredo em sétimo. Lendo a relação das escolas, sequer achei o Andronico, creio que por pura cegueira, o Fernão ficou em 66º colocado e o Godofredo em 87º.

Colégios que eram considerados tão bons, as mães precisavam dormir em filas para conseguir vagas, e que no passado diversas personalidades políticas estudaram, e hoje as vejo fadadas ao fracasso, entregues às drogas e ao desrespeito total aos professores.

Nossos uniformes, sempre impecáveis, trocados por cabelos entupidos de gel e multicoloridos e por roupas pretas, além de outras idiotices.

Infelizmente, passo pela Rua João Moura, no bairro de Pinheiros, e vejo tantos jovens estranhos em frente a escola, tantas meninas “indecentes”, vulgo “periguetes” que devem ter entre seus 15 anos, que vivem como pessoas de 25 anos, em orgias, jogatinas, bebedeiras…

Lamento que esse seja o futuro do País, mas espero que esse futuro ude, sinceramente, porque senão, os meus filhos de uma geração após a essa estrão entregues ao desrepeito totala e a uma sociedade fadada ao fútil.

Para ler a lista do ranking das escolas: http://media.folha.uol.com.br/cotidiano/2009/03/18/ranking_ensino.pdf

Trabalhos acadêmicos

29 abr

CEU – O PROJETO QUE DEU CERTO

 

Em uma cidade como São Paulo, com 10 milhões de habitantes, devemos levar em consideração que não são apenas as iniciativas isoladas que buscam levar a arte a periferia.

 

Os CEU’s, foram criados em 2003 ainda na gestão da ex-prefeita Marta Suplicy, com um investimento inicial de 17 milhões para cada um das 21 unidades entregues.

Eles surgiram com o objetivo de levar educação de qualidade e lazer a toda família, aproveitando o conceito de pracinhas do interior, que é o ponto de encontro da comunidade. Um outro alcance do projeto é formar cidadãos multiplicadores do conceito ali desenvolvido. Ligados à Rede Municipal de Ensino conta com 25 unidades em toda São Paulo.

Os CEU’s são estruturados com amplas salas de aula, além de quadras poliesportivas, piscinas, teatro, cinema e laboratórios de informática.
Revolucionário em sua idealização, durante a semana os equipamentos são de uso dos alunos, e aos finais de semana, são abertos a toda comunidade, sendo que em cada unidade há um telecentro, onde são oferecidos cursos como artesanato e crochê, além de uma biblioteca.
As unidades do CEU’s tem um planejamento de atividades divididos em grupos de acordo com a faixa etária.

 

De acordo, com a Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, apesar de não haver dados estatísticos, essas atividades oferecidas nos CEUs contribuem fortemente para a redução de criminalidade nesses bairros, além promover uma maior integração da comunidade. O Sucesso dos CEU’s já é visível, mas sabe-se que ainda há muito que se fazer para que ele expanda sua atuação em mais bairros da cidade e alcance municípios vizinhos, que carecem deste tipo de serviço.

 

*Abaixo sugestão de box com a entrevista em ping pong

 A DEMOCRATIZAÇÃO DA ARTE, DA CULTURA E DO SABER

Projeto de implantação dos CEU’s visa proporcionar expectativa de conhecimento aos moradores da periferia

O secretario de Educação, Alexandre Alves Schneider, por intermédio da assessoria de imprensa falou à nossa reportagem.

 

Perg: Há um CEU que possa ser denominado como principal ou a matriz?

Resp: Não há uma unidade principal, todos os CEUs recebem o mesmo tratamento.

Perg: Há dados estatísticos que comprovem a redução de criminalidade nos bairros onde existem CEUs?
Resp: A Secretaria não possui dados estatísticos nesse sentido, mas o fato é que os bairros onde há unidade dos CEUs passaram por melhorias de infra-estrutura. Também foi observado que a comunidade jovem se aproxima dos CEUs através de atividades como teatro, dança e esportes. E isto garante uma melhoria na qualidade e perspectiva de vida nessa faixa etária da população, especialmente nos CEU’s mais periféricos.

Perg: Quanto é investido na manutenção e na implantação dos CEU’s?
Resp: O custo total de manutenção de cada CEU é de aproximadamente R$ 932 mil por mês. Houve redução de custos para a implantação das novas unidades, que está em torno de R$ 20 milhões cada uma. Estes valores abrangem a construção e manutenção dos laboratórios de informática e Telecentros.

 

Fonte: Assessoria de Imprensa da Secretaria de Educação do Município de São Paulo