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MORUMBI ‘FAZ A HORA’ E SE REÚNE POR PAZ, JUSTIÇA E SEGURANÇA

28 fev

(Matéria publicada na Revista Dolce edição de outubro)Imagem

O dia 1° de setembro, mês da independência, ficou registrado por centenas de moradores do Morumbi por ser muito mais que um simples domingo de sol.

A data foi escolhida pelo Movimento SOS Morumbi para, mais uma vez, unir forças e clamar por mais justiça e segurança.

Na Praça Vinícius de Moraes, famílias inteiras chegaram carregando suas faixas e vozes. O grito preso na garganta indicava o descontentamento dos moradores da região com a sensação de abandono sentida por quem já passou por alguma situação de risco ou perdeu alguém querido em roubos e assaltos que, infelizmente, aumentam com o passar dos dias.

Contrariando a opinião de quem vive por aqui, um balanço da Secretaria de Segurança Pública divulgado no início deste ano, listou o Morumbi como o 18° bairro – de uma lista de 20 – que mais registrou ocorrências de roubo em 2012. Estatística talvez beneficiada pelo fato de muitas vítimas não registrarem o boletim de ocorrência.

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As causas do problema, todos nós sabemos. As ruas escuras somadas ao pouco policiamento e a ousadia dos bandidos criaram a receita perfeita para os ataques, que muitas vezes acontecem em plena luz do dia.

E foi para dar um basta nesta situação, que centenas de pessoas vestiram a camisa, mais uma vez, para chamar a atenção das autoridades.

A ocasião também foi perfeita para reforçar a integração e o relacionamento entre sociedade e polícia, que devem trabalhar juntas em prol de medidas para a redução da criminalidade, ou seja, para que surtam os efeitos desejados por todos.

No final, uma revoada com seis mil balões verdes e amarelos invadiram o céu azul e a apresentação musical do grupo Batukekê, do Colégio Pentágono, fechou o encontro.

A canção ‘Para Não Dizer Que Não Falei Das Flores’, de Geraldo Vandré também foi cantada por quem estava na Praça Vinícius de Moraes.

Veja também a matéria em vídeo para a Morumbi.TV

Trabalhos acadêmicos

29 abr

CEU – O PROJETO QUE DEU CERTO

 

Em uma cidade como São Paulo, com 10 milhões de habitantes, devemos levar em consideração que não são apenas as iniciativas isoladas que buscam levar a arte a periferia.

 

Os CEU’s, foram criados em 2003 ainda na gestão da ex-prefeita Marta Suplicy, com um investimento inicial de 17 milhões para cada um das 21 unidades entregues.

Eles surgiram com o objetivo de levar educação de qualidade e lazer a toda família, aproveitando o conceito de pracinhas do interior, que é o ponto de encontro da comunidade. Um outro alcance do projeto é formar cidadãos multiplicadores do conceito ali desenvolvido. Ligados à Rede Municipal de Ensino conta com 25 unidades em toda São Paulo.

Os CEU’s são estruturados com amplas salas de aula, além de quadras poliesportivas, piscinas, teatro, cinema e laboratórios de informática.
Revolucionário em sua idealização, durante a semana os equipamentos são de uso dos alunos, e aos finais de semana, são abertos a toda comunidade, sendo que em cada unidade há um telecentro, onde são oferecidos cursos como artesanato e crochê, além de uma biblioteca.
As unidades do CEU’s tem um planejamento de atividades divididos em grupos de acordo com a faixa etária.

 

De acordo, com a Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, apesar de não haver dados estatísticos, essas atividades oferecidas nos CEUs contribuem fortemente para a redução de criminalidade nesses bairros, além promover uma maior integração da comunidade. O Sucesso dos CEU’s já é visível, mas sabe-se que ainda há muito que se fazer para que ele expanda sua atuação em mais bairros da cidade e alcance municípios vizinhos, que carecem deste tipo de serviço.

 

*Abaixo sugestão de box com a entrevista em ping pong

 A DEMOCRATIZAÇÃO DA ARTE, DA CULTURA E DO SABER

Projeto de implantação dos CEU’s visa proporcionar expectativa de conhecimento aos moradores da periferia

O secretario de Educação, Alexandre Alves Schneider, por intermédio da assessoria de imprensa falou à nossa reportagem.

 

Perg: Há um CEU que possa ser denominado como principal ou a matriz?

Resp: Não há uma unidade principal, todos os CEUs recebem o mesmo tratamento.

Perg: Há dados estatísticos que comprovem a redução de criminalidade nos bairros onde existem CEUs?
Resp: A Secretaria não possui dados estatísticos nesse sentido, mas o fato é que os bairros onde há unidade dos CEUs passaram por melhorias de infra-estrutura. Também foi observado que a comunidade jovem se aproxima dos CEUs através de atividades como teatro, dança e esportes. E isto garante uma melhoria na qualidade e perspectiva de vida nessa faixa etária da população, especialmente nos CEU’s mais periféricos.

Perg: Quanto é investido na manutenção e na implantação dos CEU’s?
Resp: O custo total de manutenção de cada CEU é de aproximadamente R$ 932 mil por mês. Houve redução de custos para a implantação das novas unidades, que está em torno de R$ 20 milhões cada uma. Estes valores abrangem a construção e manutenção dos laboratórios de informática e Telecentros.

 

Fonte: Assessoria de Imprensa da Secretaria de Educação do Município de São Paulo