Arquivo | fevereiro, 2013

Interdição em ponte no CSU irrita moradores e motoristas que circulam na região

5 fev
(texto publicado em 3/12/2012 no site Jornal na Net)
Já dura quase dois meses a interdição de trecho da estrada Benedito Cesário de Oliveira, perto do CSU, no Parque Pinheiros, em Taboão da Serra.  A previsão inicial que a prefeitura deu para a conclusão da obra foi de 90 dias, mas até agora pouco foi feito no local.

O trecho da estrada Benedito Cesário de Oliveira foi interditado e o trânsito desviado para outras vias do bairro, mas o aumento do fluxo de veículos tem irritado os moradores da região, principalmente quem mora em ruas como a João Antônio da Fonseca que absorveu a frota dos ônibus circulares.

Vicente que é morador dessa rua reclama que com o peso dos ônibus e caminhões, o asfalto já está todo esburacado. Também há relatos de que haja rachaduras nas residências provocadas pela trepidação.
Não só os moradores reclamam, mas motoristas que utilizam essa rota também não gostaram das mudanças. É o que afirma Alexandre Silva, que circula frequentemente pela região. “A interdição gerou um verdadeiro transtorno. O desvio que a prefeitura montou gerou um trânsito enorme, além disso, as ruas não suportam esse fluxo intenso de veículos pesados e são muito estreitas.”
O trecho mais afetado com o aumento de veículos foi o semáforo localizado entre as ruas Adriano Félix, Kizaemon Takeuti e Joviano Pacheco de Aguirre, que já é no Campo Limpo.
Entretanto, contrária a essas opiniões, a estudante Regiane Hedler achou positivo o novo caminho utilizado pelos ônibus circulares. Ela não acha que a interdição tenha atrapalhado a vida dos usuários do circular, porque apesar da volta que os ônibus dão, eles acabam saindo no mesmo lugar.
Embora a mudança seja temporária, quem passa ou mora pela região terá de ter um pouco mais de paciência, isso porque durante uma sondagem feita pela nossa equipe no local das obras, foi possível obter de alguns trabalhadores que não quiseram se identificar que o prazo para conclusão da ponte pode ultrapassar o previsto pela prefeitura.
Porém, de acordo com a Secretaria de Obras, a interdição é necessária porque quando a ponte foi construída não existia o piscinão do CSU e o córrego não havia sofrido nenhuma intervenção da prefeitura. “Com a abertura do canal para garantir a segurança de pedestres e motoristas é necessário a construção de uma nova ponte com largura e altura maior para acompanhar as obras do córrego que também teve sua estrutura alargada em sua toda extensão, afirma o secretário de Obras Ricardo Rezende.
Agora só resta aos moradores, motoristas e usuários das linhas circulares terem paciência e aguardarem o término das obras para a rotina voltar ao normal.