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Como escolher a roupa certa para trabalhar

16 mar

Por Annally Lima (Publicado em 13/08/11 no blog Sou Diva)

A mulher do século XXI está longe daquela imagem de Amélia que ficava à beira do fogão esperando o marido voltar do trabalho.

Nos dias de hoje é bem comum vermos mulheres que fazem o papel de pai, mãe, dona de casa e de mantenedora da família. A mulher moderna tem que ir à luta também, seja casada ou solteira, ela quer ir em busca de seus objetivos pessoais.

Mas como ser feminina com tantas funções acumuladas sobre si? Como ser delicada e ao mesmo tempo passar seriedade ao se vestir para o emprego?

Esse é o tipo de dúvida que muitas mulheres têm, mas uma máxima é certa para acertar no ambiente de trabalho: menos é mais. Ou seja, quanto mais discreta a mulher for, mais elegante ela será.

Mas é necessário levar em conta qual o ambiente que a pessoa está empregada, se é mais formal como um escritório ou instituição financeira, ou se é mais flexível como agências de publicidade e marketing.

O segredo está justamente na combinação de roupas confortáveis, mas que sejam discretas e apresentem bem a empresa, afinal você faz parte da imagem do local.

Aposte em roupas com cores neutras, sapatos confortáveis e esqueça os decotes, as cores vibrantes e os acessórios muito chamativos para não parecer vulgar.

A maneira correta de se vestir faz com que você se sinta bem para desempenhar a sua função e mostra o respeito que você tem pela empresa e os demais colegas de trabalho.

Se for uma entrevista de emprego, não esqueça de usar esmaltes de tons claros como areia, via Láctea ou renda, que não chamam a atenção.

Tenha cuidado com os cabelos, se forem compridos ou armados, o melhor é prendê-los, para evitar que chamem muita atenção.

Afinal, não podemos perder a chance de passar uma boa impressão logo no primeiro encontro. Neste caso, o clichê é bem válido.

Algumas dicas valem para montar um guarda roupas bem diversificado e antenado na moda sem prejudicar o próprio estilo:


– Gosto pessoal

– Estilo da empresa

– Cargo ocupado

– Tendências da moda

O que deve ser evitado a qualquer custo:

– Transparências

– Roupas curtas

– Decotes e tomara que caia

– Sutiã visível

– Barriga aparecendo

– Calças muito justas

Outras dicas para lembrar e não fazer feio:

– Não use perfumes fortes: nem todos podem ter o mesmo gosto que o seu.

– Acessórios: não use brincos, anéis e pulseiras exagerados. Em excesso, eles fazem a mulher parecer vulgar.

– Maquiagem: use uma bem leve no dia a dia apenas para ressaltar a sua beleza natural. As mais elaboradas ficam pra uma festa à noite.

Baseada nestas preciosas dicas, monte seu look diário para trabalhar sem medo de errar e mostre a grande profissional que você é.

Trabalhos Acadêmicos V

9 jul

Vida de camelô
A rotina de um brasileiro que vive do comércio popular


José Justino tem quarenta anos, nasceu e cresceu no Piauí. Há vinte anos está em São Paulo.
Como muitos do nordeste brasileiro, veio a São Paulo em busca de uma vida melhor. Aqui ele, a mulher Lúcia e os dois filhos moram na periferia de Taboão da Serra região metropolitana da cidade, Ele conheceu Lúcia há dez anos aqui mesmo, ela é empregada doméstica, trabalha de segunda a sábado para um jornalista “free-lancer” de um grande veículo de comunicação.
Justino já teve diversas profissões nesta vida, desde auxiliar de cozinha a pedreiro, mas não se deu bem em nenhuma delas. Por último resolveu se arriscar trazendo bugingangas do Paraguai, isso já dura uns cinco anos. Menos o lugar em que ele montou sua barraca. Nos últimos cinco anos já passou por diversos locais da cidade:
– Já vendi na Sé, na Luz, lá na Teodoro em Pinheiros, agora tô lá na 25 de Março.
Justino acorda todos os dias às três e meia da manhã, arruma as diversas bolsas e as coloca num gol quadrado, ano 93. Às terças- feiras vai a Santa Ifigênia comprar eltrônicos portáteis como rádio fm, mp3, para vender. Lá ele tem os fornecedores que sempre facilitam o pagamento dos produtos. Pelo centro da cidade mesmo, ele compra outros produtos que vende que vão de canetas, cadernos e agendas a bolsas e carteiras, além é claro dos eletrônicos.
Justino ainda nos explica que ficou muito difícil ir para o Paraguai devido a fiscalização que foi reforçada, e ele nos fala que não tem dinheiro suficiente para pagar a propina dos federais que fcam na fronteira. Ele prefere negociar com os ‘camaradas’ que vão e têm dinheiro suficiente para acertar com os federais.
Justino gosta da vida de camelô, a única dificuldade que ele tem é a de fugir do “Rapa” quando chega na rua onde trabalha. Segundo ele, o lucro mensal pode chegar aos dois mil reais livres mais o salário da mulher. Para ele, ser comerciante é melhor que trabalhar de empregado para os outros:
– Você pode fazer o seu horário, não tem patrão pra ficar enchendo o saco, você faz a sua rotina.Quando tem movimento tem, quando não tem, paciência, tenho que acreditar que o dia de amanhã vai ser melhor, se Deus quiser.