Tag Archives: esportes

Brasil x Alemanha no Rugby

29 dez

O estádio do Pacaembu recebeu as equipes do Brasil e da Alemanha para um amistoso de rugby. Apesar do empenho dos “tupis”, os germânicos confirmaram o favoritismo.

O rugby é um esporte muito popular em mais de 120 países, especialmente naqueles de colonização inglesa, como Irlanda, Nova Zelândia e África do Sul. O esporte também faz sucesso nos vizinhos Argentina, Uruguai e Chile.

Confira a reportagem na íntegra:

POPÓ VISITA UNIVERSIDADE GAMA FILHO EM SÃO PAULO

13 mar

Por Annally Lima ( Publicado em 08/07/2011 no site da Universidade Gama Filho)

POPÓ VISITA UNIVERSIDADE GAMA FILHO EM SÃO PAULO

Um dos maiores ídolos brasileiros vai treinar no estúdio de pilates da UGF para a luta de despedida

No último dia 5 de julho a Universidade Gama filho recebeu a visita do pugilista Acelino “Popó” Freitas.

Popó iniciou sua carreira em 1995 e acumulou 38 vitórias e a conquista de quatro cinturões de campeão mundial, sendo três deles pela Organização Mundial de Boxe. Atualmente longe dos ringues, atua como Deputado Federal desde a última eleição.

Mas, a pedidos dos fãs, o atleta fará um combate de despedida, que já tem palco e data definidos: a cidade de Brasília, no dia 20 de agosto. Além de pendurar definitivamente as luvas, o baiano vai comemorar os 12 anos da conquista do primeiro título mundial.

Para apimentar a disputa, o pugilista quer um adversário argentino, e, para se preparar para o combate de despedida, vai treinar com o auxílio do professor Luciano D’Élia, Preparador Físico e precursor do Treinamento Funcional no Brasil, no estúdio de pilates da UGF, em São Paulo.

Em entrevista concedida à Universidade Gama Filho, Popó falou sobre preparação e expectativas para essa, que será a luta de despedida dos ringues.

UGF: Para você, quais as principais vantagens do treino realizado em um estúdio de treinamento funcional?

Popó: É um método bem diferente. O ambiente é alegre, você analisa os equipamentos, como a bola, as cordas, os pesos. Trabalhar aqui vai ser uma diversão e vou conseguir encerrar minha carreira me preparando de uma maneira nova para mim. Não estou acostumado a pegar peso, fazer musculação, pois sempre usei a minha força natural no boxe.

UGF: Qual a sua opinião a respeito do Treinamento Funcional?

Popó: O uso da força natural com a corda, exemplo que encontramos também fora do País, é muito importante para o treinamento do atleta. O treinamento funcional é hoje o principal método de treino e futuramente, com o desenvolvimento, surgirão outros. Considero esse ciclo de novas atividades muito importante.

UGF: O treino com profissionais altamente gabaritados pode ajudar bastante no resultado final. Como está sendo o início das suas atividades com o professor Luciano D’Élia?

Popó:Em pouco tempo, ele vai poder me conhecer melhor, saber do meu histórico, saber que estou há quatros anos parado e com a minha disciplina vai ser muito fácil trabalhar, porque eu sou do tipo de aluno que ouve e obedece, que separa o ídolo do atleta para respeitar o profissional.

Eu quero que ele me ajude na parte física e técnica, e quero também, com esse treinamento, divulgar ainda mais a área de Treinamento Funcional para a academia que estou abrindo em Brasília.

UGF: Você está confiante no resultado da sua luta de despedida? Como acha que o estúdio da Universidade Gama Filho lhe dará suporte e técnicas para uma grande exibição?

Popó: Sim, eu não estou voltando por obrigação, estou voltando por diversão e o esporte tem que ser assim. O Treinamento Funcional vai me oportunizar isso pela diversificação de equipamentos e maneiras para eu me preparar, e tenho certeza que o meu encerramento será em grande e

Desabamento de prédios no Rio de Janeiro causa transtornos e transforma a espera de familiares em drama

9 mar

   Por Annally Lima ( publicado no site da Universidade Gama Filho em 30/01/12)                                                    

                                  

Coordenadora dos cursos de pós-graduação da UGF comenta sobre os danos de uma reforma mal planejada e a importância da engenharia na evolução das grandes cidades

 Nos noticiários do país, nos últimos dias não houve outro assunto: a queda dos edifícios no centro da cidade do Rio de Janeiro. Até a imprensa internacional deu destaque a tragédia e ainda colocou em xeque a capacidade do Rio de Janeiro para receber a Copa do Mundo em 2014 e os Jogos Olímpicos em 2016.

Até o momento os corpos de algumas vítimas ainda não foram resgatados.

Mas o que fez com que esses prédios viessem abaixo na noite de quarta-feira, 25 de janeiro? Num primeiro momento os indícios apontavam que uma explosão seria a causa do desabamento, mas no dia seguinte a informação foi desmentida pelo prefeito da cidade, Eduardo Paes, que acredita que “provavelmente, houve uma falha estrutural do prédio maior – de 18 andares – que levou ao desabamento dos outros dois prédios menores – de dez e quatro andares”, mas completa que a certeza sobre as reais causas do acidente só serão confirmadas após o laudo da perícia.

De acordo com testemunhas, o 3º e o 9º andar do edifício maior estavam em obras, mas segundo informações do CREA (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura) do Rio de Janeiro, nenhuma obra foi registrada no órgão. Já a prefeitura informou que os imóveis estavam em situação regular e tinham o Habite-se, documento emitido pela prefeitura.

Para a professora e coordenadora dos cursos de pós-graduação Lato Sensu da Universidade Gama Filho, Virgínia Célia Costa, os fatores que podem levar uma construção ao desabamento é a “falta de manutenção, já que os prédios antigos devem passar frequentemente por vistorias, e qualquer reforma ou modificação deve ser analisada com critério por peritos que vão verificar a viabilidade técnica da alteração”. Outro fator são as “alterações ou obras no entorno, que também podem afetar a estrutura de uma edificação que foi projetada para uma realidade diferente do que acontece hoje no centro do Rio de Janeiro”.

Ela também enfatiza que “sem a avaliação de um perito não é possível afirmar com certeza o que aconteceu”, mas acredita que neste caso específico, a provável causa “foi a realização de uma obra sem autorização legal e acompanhamento técnico. Em uma reforma não se pode mexer na estrutura do edifício o que compromete a sua integridade e segurança, isso pode ter acontecido no caso em questão”. E no caso das reformas danificarem a estrutura da edificação, o responsável técnico pela execução e a empresa executora devem ser responsabilizados pelos danos causados.

Virgínia ainda completa que “as reformas devem ser estudadas e devem ser planejadas e acompanhadas por um engenheiro ou arquiteto com registro no CREA ou no CAU(Conselho de Arquitetura e Urbanismo)”.

A professora alega que a função da engenharia na evolução de grandes cidades “está presente na história da humanidade desde que o homem resolveu criar abrigos contra as intempéries, transformando o ambiente natural, concebendo espaços e determinando suas funções. A engenharia através de tecnologias, novos processos de construção e novos materiais tem como missão criar novos tempos, diminuindo distâncias, ligando regiões, promovendo o crescimento e o adensamento das cidades, permitindo novos usos e um novo olhar”. Por isso, uma cidade como o Rio de Janeiro, que vai sediar dois grandes eventos mundiais, como a Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas em 2016, tem que pensar em uma “reestruturação planejada, dando ênfase a questão dos meios de transporte coletivos que é um dos nossos principais problemas. As novas construções devem ser realizadas em áreas pouco adensadas o que permitirá a expansão e valorização de outras áreas da cidade diminuindo o fluxo intenso de pessoas em locais que não comportam esse movimento”.

Mosiah Rodrigues: Nome mundialmente conhecido pela Ginástica Artística concede entrevista à UGF

8 mar

Por Annally Lima ( Publicado no site da Universidade Gama Filho em 31/10/11)

O atleta que é aluno de pós-graduação da universidade comenta sobre a carreira e a conciliação com os estudos

Um dos maiores atletas do país. Nome reconhecido na Ginástica Artística mundial. Dono da melhor posição de um ginasta brasileiro em Olimpíadas, conquistado em 2004 na Grécia, Mosiah Rodrigues também é aluno da Gama Filho, e em entrevista exclusiva ao nosso site, ele nos fala do início da carreira, dos desafios de ser ginasta no Brasil e dos planos futuros envolvendo a pós-graduação em Administração e Marketing Esportivo.

Leia abaixo, na íntegra:

UGF: Mosiah, você já declarou que o incentivo para a prática de Ginástica Olímpica partiu do seu professor de capoeira na época, por quê?

Foi ele, o Tio Claiton, na época que detectou em mim um possível atleta. Durante as aulas de capoeira ele percebeu minha facilidade para executar alguns movimentos semelhantes aos da ginástica. Percebendo isso, pediu autorização para minha mãe e me levou até o clube Grêmio Náutico União (GNU), fiz alguns testes no clube e fui aceito para as equipes de base. Na época eu tinha 7 anos.   

UGF: Por causa dessa opção de esporte, você já sofreu algum tipo de preconceito, bulliyng?

Acredito que isso exista em todas as modalidades, mas não me lembro de nenhum episódio ocorrido nesse sentido.

UGF: Desde então, quais foram as maiores dificuldades que você enfrentou para se tornar o medalhista que é hoje?

São diversas as dificuldades que encontramos durante a carreira. Acredito que as mais comentadas como a falta de patrocínio, lesões, ter como prioridade o treinamento diário em busca de objetivos dentro do esporte, abdicar de atividades sociais enfim…o cotidiano é desgastante, e precisamos estar sempre motivados em busca da medalha. 

UGF: O que você acha que poderia ser feito para incentivar o atleta da Ginástica no Brasil? Qual o tipo de apoio que deveria existir e quem poderia fornecer esse apoio, o governo, a iniciativa privada?

Eu defendo que o apoio deveria ser uma união entre clube “iniciativa privada”  e governo.

Os clubes sociais no Brasil possuem suas limitações, porém, são eles que oferecem toda a estrutura para o fomento dos principais atletas Olímpicos do país.

Já a iniciativa privada usa o esporte, através de ações de marketing, como uma ferramenta importante na divulgação e fixação da marca no mercado.

O esporte é formador de caráter, um meio de inclusão social, funciona dentro de regras pré-estabelecidas, não faz diferença entre cor, raça ou crença. O esporte não forma somente atletas, mas cidadãos, e é ai que entra o governo e a importância de recursos públicos para desenvolver o esporte brasileiro. 

UGF: Como você acha que a Ginástica poderia encontrar patrocinadores?

Patrocínio vem com a popularização da modalidade, com tornar a modalidade conhecida. Isso acontece depois de resultados expressivos. Felizmente isso vem acontecendo na ginástica artística brasileira, nossa modalidade conquistou espaço e respeito internacionalmente pelos resultados obtidos nos últimos anos.

Profissionalizar e capacitar pessoas visando a captação de novos recursos e apoiadores para a modalidade ainda é uma ação em andamento e acredito ser este o caminho para a conquista de novos patrocinadores.

UGF: Qual foi a sua maior conquista como atleta? E até onde você quer chegar?

Tenho 5 medalhas em Jogos Panamericanos , 5 medalhas em copas do mundo, sou recordista de medalhas em Jogos Sul-americanos , fui vice campeão na barra fixa nos jogos mundiais Universitários (Universíade) entre outras conquistas nacionais e internacionais.

Mas considero como minha maior conquista a vaga Olímpica e minha participação nos Jogos Olímpicos de Atenas em 2004. Fui o único brasileiro classificado e tenho até hoje o melhor resultado conquistado por um ginasta masculino em Jogos Olímpicos. Fui 33º no individual geral.       

UGF: Você pretende participar das Olimpíadas no Brasil?

Sim, mas acredito que não mais como atleta. Ginástica é um esporte bastante exigente e normalmente iniciado ainda na infância. Tenho pouco mais de 20 anos praticando e vivendo a modalidade, sendo que nos últimos 13 anos no alto rendimento, de modo que já tenho um tempo considerável de ginásio e vou buscar trabalhar e participar dos Jogos do Brasil de outras maneiras.  

UGF: Agora, mudando o foco da sua carreira de ginasta, para sua especialização: você é graduado em Educação Física , e agora vai ingressar em uma pós-graduação. Qual a importância desse curso pra você? Vai interferir na sua carreira, ou é para um futuro projeto pessoal seu?

Não terá influencia direta na minha carreira como atleta, mas tudo que envolve o esporte sempre me chamou a atenção como: os grandes eventos esportivos e a gestão de carreiras esportivas. Acredito que o profissional de Ed. Física, principalmente aquele que trabalha com alto rendimento em modalidades olímpicas, necessita ter uma visão mais empreendedora e profissional no que diz respeito à administração do esporte no Brasil, ou mais especificamente, do local e modalidade em que está envolvido; afinal de contas, estamos falando de um país que será sede dos Jogos Olímpicos em 2016.  

UGF: Se for pela sua carreira, ou pelo esporte, o que você pretende conquistar ao término da pós? O que você espera obter com a pós em Administração e Marketing Esportivo?

Espero obter mais conhecimento e novas técnicas para desenvolver um trabalho de qualidade na área da administração esportiva. Sempre tive vontade de atuar na administração, mas nunca quis me distanciar do esporte. O curso me chamou a atenção justamente por unir estas diferentes áreas. Acredito que este curso possa me dar suporte para alinhar e colocar em prática algumas idéias com relação ao marketing e projetos esportivos.  

UGF: Como você chegou a conclusão de que ia fazer este curso? E por que você optou por escolher a Gama Filho?

Já pensava em fazer este curso antes mesmo de me formar. Conheço algumas pessoas da minha área que são ou foram alunos da pós da UGF, e sempre me recomendaram a instituição como sendo séria e de qualidade.

O  Evandro Bier, que é coordenador da UGF na região de Porto Alegre, é um amigo e profissional que eu admiro. Já trabalhamos juntos no Grêmio Náutico União e auxiliou-me na coleta de dados durante meu TCC.

UGF: Como você fará para conciliar a rotina de treinos e competições com os estudos?

Ainda estou estudando essa questão. Estava no Campeonato Mundial – no Japão – na data do primeiro encontro. Acredito que terei de assistir aula em outro Estado , mas o certo é que vou correr atrás dos conteúdos e tentar estudar durante os eventos que participarei, fora do país, com a seleção brasileira de ginástica.

Trabalhos acadêmicos

29 abr

CEU – O PROJETO QUE DEU CERTO

 

Em uma cidade como São Paulo, com 10 milhões de habitantes, devemos levar em consideração que não são apenas as iniciativas isoladas que buscam levar a arte a periferia.

 

Os CEU’s, foram criados em 2003 ainda na gestão da ex-prefeita Marta Suplicy, com um investimento inicial de 17 milhões para cada um das 21 unidades entregues.

Eles surgiram com o objetivo de levar educação de qualidade e lazer a toda família, aproveitando o conceito de pracinhas do interior, que é o ponto de encontro da comunidade. Um outro alcance do projeto é formar cidadãos multiplicadores do conceito ali desenvolvido. Ligados à Rede Municipal de Ensino conta com 25 unidades em toda São Paulo.

Os CEU’s são estruturados com amplas salas de aula, além de quadras poliesportivas, piscinas, teatro, cinema e laboratórios de informática.
Revolucionário em sua idealização, durante a semana os equipamentos são de uso dos alunos, e aos finais de semana, são abertos a toda comunidade, sendo que em cada unidade há um telecentro, onde são oferecidos cursos como artesanato e crochê, além de uma biblioteca.
As unidades do CEU’s tem um planejamento de atividades divididos em grupos de acordo com a faixa etária.

 

De acordo, com a Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, apesar de não haver dados estatísticos, essas atividades oferecidas nos CEUs contribuem fortemente para a redução de criminalidade nesses bairros, além promover uma maior integração da comunidade. O Sucesso dos CEU’s já é visível, mas sabe-se que ainda há muito que se fazer para que ele expanda sua atuação em mais bairros da cidade e alcance municípios vizinhos, que carecem deste tipo de serviço.

 

*Abaixo sugestão de box com a entrevista em ping pong

 A DEMOCRATIZAÇÃO DA ARTE, DA CULTURA E DO SABER

Projeto de implantação dos CEU’s visa proporcionar expectativa de conhecimento aos moradores da periferia

O secretario de Educação, Alexandre Alves Schneider, por intermédio da assessoria de imprensa falou à nossa reportagem.

 

Perg: Há um CEU que possa ser denominado como principal ou a matriz?

Resp: Não há uma unidade principal, todos os CEUs recebem o mesmo tratamento.

Perg: Há dados estatísticos que comprovem a redução de criminalidade nos bairros onde existem CEUs?
Resp: A Secretaria não possui dados estatísticos nesse sentido, mas o fato é que os bairros onde há unidade dos CEUs passaram por melhorias de infra-estrutura. Também foi observado que a comunidade jovem se aproxima dos CEUs através de atividades como teatro, dança e esportes. E isto garante uma melhoria na qualidade e perspectiva de vida nessa faixa etária da população, especialmente nos CEU’s mais periféricos.

Perg: Quanto é investido na manutenção e na implantação dos CEU’s?
Resp: O custo total de manutenção de cada CEU é de aproximadamente R$ 932 mil por mês. Houve redução de custos para a implantação das novas unidades, que está em torno de R$ 20 milhões cada uma. Estes valores abrangem a construção e manutenção dos laboratórios de informática e Telecentros.

 

Fonte: Assessoria de Imprensa da Secretaria de Educação do Município de São Paulo